Autoridades presentes
A inauguração do campus Cabo Frio da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) reuniu prefeitos da Região dos Lagos e diversas autoridades estaduais e dos municípios nesta quarta-feira (20). Ausência sentida, o governador Cláudio Castro (PL) foi representado pela secretária Estadual de Saúde, Claudia Mello. Os chefes do Executivo de Cabo Frio, Magdala Furtado (PL), e de Arraial do Cabo, Marcelo Magno (PL), estiveram presentes, assim como o presidente do parlamento cabo-friense, Miguel Alencar (UNIÃO), o secretário de Saúde do município, Bruno Alpacino, a vereadora de São Pedro da Aldeia Mislene de André (SDD) e o deputado estadual Dr. Serginho (PL).
‘Marco de desenvolvimento econômico para a Região dos Lagos’
Em entrevista à coluna Direto da Fonte, Marcelo Magno pontuou que “a inauguração do campus da UERJ em Cabo Frio é uma grande conquista para nossa população”. De acordo com o prefeito cabista, a chegada da universidade pública vai promover o acesso a uma educação de qualidade e gratuita e é “um marco de desenvolvimento econômico para nossa região dos Lagos”. Por sua vez, a prefeita cabo-friense, Magdala Furtado, usou as redes sociais para expressar seu “contentamento” com a inauguração do campus. A prefeita ainda falou sobre o sentimento de “gratidão e entusiasmo por este novo capítulo”. “Que este campus seja um farol de conhecimento, inspiração e transformação. Esperamos que mais cursos sejam abertos no Campus Cabo Frio, oferecendo mais e mais oportunidades de estudo de qualidade não só para os jovens, mas também para todo cidadão que desejar cursar em uma universidade”, declarou.
Chamou na chincha
Por falar em Cabo Frio, as coisas não parecem estar muito amenas ou tranquilas entre os poderes Legislativo e Executivo. Em uma matéria divulgada pela Prefeitura, Magdala Furtado responsabilizou nominalmente Miguel Alencar por não pautar um Projeto de Lei que instituiria a passagem de ônibus a R$ 1,99 em todas as linhas de ônibus municipais. Pela legislação eleitoral, a prefeita não poderia implantar esse subsídio no ano que vem. “Ocorre que se o presidente da Câmara Municipal não incluir o projeto de lei na pauta das sessões desta semana, diante do requerimento de urgência solicitado pelo Executivo, a Lei não poderá ser mais votada no ano de 2024, diante da proibição prevista na legislação eleitoral. Ou seja, mais uma vez quem perde é o povo”, destacou a prefeita Magdala Furtado. A torta de climão foi servida bem quente.
Fogo no Parlamento
Por falar em treta – e das grandes – o que virou o entrave entre os vereadores Átila da Ótica (Avante) e Davi Souza (PDT), hein? Depois de Davi dizer que acionaria o Conselho de Ética por ser chamado de “sem vergonha” por Átila, o vereador empossado neste ano informou à coluna que também vai representar contra Davi na Câmara. Átila se incomodou de ter sido chamado de “puxa-saco” e “miguxo” de Magdala. À coluna, Mota declarou que Souza faz “politicagem”, querendo colocar alguns movimentos para atacar o Executivo. “Eu respeito o posicionamento de todos. A gente está vivendo numa democracia, mas eu tenho o meu pensamento. A gente vai entrar com uma representação devido às falas inaceitáveis do vereador em um dos seus vídeos, onde me chama de puxa-saco. Lamentável essa situação, só porque a gente é contra as ideias do vereador da esquerda”, afirmou Átila. O vereador também questionou atitudes de Davi nas redes sociais, como um meme em que ele teria comparado Magdala Furtado a um macaco e um comentário em que faz um paralelo entre a prefeita e o ex-trapalhão Zacarias. “Dá para perceber evidente ato de misoginia aí”. pontuou o vereador. Pelo visto, essa história ainda vai dar muito pano para manga, viu? A coluna tentou ouvir Davi Souza, mas não obteve retorno.
Dobradinha pró desenvolvimento econômico e turístico
Na noite desta quarta-feira, durante a confraternização da Associação de Hotéis e Turismo de Cabo Frio, foram apresentados todos os números da instituição e tudo o que foi realizado em 2023, em uma espécie de prestação de contas. No entanto, o destaque da ocasião foi o anúncio feito por Carlos Cunha. Ele afirmou: “Radamés Muniz e eu [Carlos] conversamos, dialogamos com todo o trade e percebemos a importância de termos representantes no próximo ano para a disputa eleitoral. Por isso, em comum acordo, decidimos lançar nossos nomes como pré-candidatos a vereador em Cabo Frio.”
Radamés também destacou que essa iniciativa vai além do turismo. “Embora tenhamos uma cidade turística, nosso pensamento deve estar voltado para o desenvolvimento econômico como um todo. Ter dois representantes do trade e, além disso, dois empresários que vivem na cidade dialogando e propondo leis para todo o setor vai muito além. Queremos o desenvolvimento de Cabo Frio e, por isso, estamos colocando nossos nomes nessa empreitada”, concluiu.
Pesquisa fake rolando solta
O clima eleitoral já é realidade há tempos na Região dos Lagos. No entanto, em São Pedro da Aldeia, até as fake news de maior calibre já estão rolando soltas. Nos grupos de WhatsApp, articuladores do governo de Fábio do Pastel (PL) começaram a enviar uma imagem de uma pesquisa eleitoral que trazia o prefeito na frente, Bia de Guga (MDB) em 2º e Cláudio Chumbinho (REP) em 3º. Só que eles colocaram que a pesquisa tinha sido realizada por um instituto muito sério, que é o GPP. De imediato outros integrantes dos grupos rebateram, falando que a pesquisa era falsa e tudo mais. Mas aqui no Direto da Fonte prezamos por informar com toda a veracidade possível, entramos em contato com um dos diretores do Instituto GPP, que prontamente respondeu a está coluna, que a informação desta pesquisa não procede. “A informação que está circulando é falsa. Estaremos inserindo uma resposta nos nossos canais digitais. Certamente, teremos que estar muito atentos a esse tipo de divulgação”, disse. É aquilo, né? Ainda é pré-período eleitoral e já começaram as fakes. Se o treino está assim, imagina na Copa. Vai vendo…
Editorial: Pelo menos, pagou o 13º
Os servidores de São Pedro da Aldeia ficaram aliviados nesta quarta-feira (20), porque, enfim, receberam o 13º salário. De acordo com a Prefeitura, o pagamento injeta R$ 11,5 milhões na economia local. Não fez mais do que a obrigação, mas havia um temor de que o compromisso – como alguns outros – não seria honrado. Pelo menos, isso. Fato é que, desde julho, o saneamento das contas da Prefeitura aldeense tem deixado a desejar, o que gera um baita clima de desconfiança não só no funcionalismo público, mas na sociedade em geral. Se o atual chefe do Executivo pensa em tentar renovar seu mandato no próximo ano, o caminho passa pela busca da confiança do eleitor. Não se pode ser alheio a isso em meio a um clima devaneio de disputa ganha.
– Os editores
Confraternização informal
Em Iguaba Grande, a quarta-feira (20) foi dia daquela picanhazinha para o prefeito, Vantoil Martins (CID), o vice, Alexandre Carvalho (PL), e o secretariado em peso. O grupo fez uma confraternização de fim de ano informal, despretensiosa, em um restaurante da cidade. “Marcamos aqui e a galera compareceu”, resumiu uma fonte da coluna.
Vamos à obra
Ainda em Iguaba, Vantoil está feliz da vida com a implantação do programa “Vem com a gente! Vamos à obra”. O primeiro dia da iniciativa, nesta terça-feira (19), levou 20 comerciantes para conhecer intervenções diversas que a Prefeitura está tocando. No itinerário, pontos como o futuro Mirante, a nova sede da secretaria de Educação, a Zona Especial de Negócios, as creches de Sapiatiba Mirim e São Miguel e diversas outras. “Foi muito gratificante poder participar desse momento e saber que temos a confiança de pessoas que empreendem em nosso município”, declarou Martins.
Governador investigado pela PF
O governador Cláudio Castro, conforme você leu na coluna Direto da Fonte de segunda-feira (18), era esperado em Cabo Frio para a inauguração do campus da Uerj. No entanto, Castro teve um verdadeiro dia de cão nesta quarta (20). Primeiro, o irmão do governador foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal. Depois, o STJ determinou a quebra de sigilo bancário e telefônico do governador. As ações fazem parte da Operação Sétimo Mandamento, que investiga um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em quatro projetos de assistência social no estado do Rio de Janeiro. A suspeita é que o montante envolvido seja na casa dos R$ 70 milhões. Apesar de não ter sido alvo de mandados de busca e apreensão nesta quarta, o chefe do Executivo estadual é investigado pela operação. O governo do Rio sustentou, em nota, que Castro é investigado desde 2019 e que a operação não traz nenhum elemento novo. De acordo com o texto, o governador mantém sua confiança plena na justiça brasileira. “Só o fato de haver medidas cautelares, quatro anos depois, reforça o que o governador Cláudio Castro vem dizendo há anos, ou seja, que não há nada contra ele, nenhuma prova, e que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, a qual vem sendo contestada judicialmente”, indica a nota.