Golpe na Saúde Cabo-friense?
Foi o que afirmou o secretário de Saúde de Cabo Frio, ex-deputado estadual Jânio Mendes, em sua rede social. Ele publicou um vídeo nesta sexta-feira denunciando um suposto esquema de golpe, onde também supostos médicos estariam gravando vídeos pedindo medicamentos para os pacientes do Hospital São José Operário, em São Cristóvão. No vídeo ele diz que esta não é a determinação do governo de José Bonifácio e que não faltam medicamentos: “Não falta qualquer tipo de medicamentes para o pré e pós-operatório. O caso já foi denunciado à polícia” disse ele, que pediu que a população faça o mesmo.
Moeda Caboclinho, em Iguaba, terá reajuste de valor
Boa notícia para os beneficiários da Moeda Social de Iguaba, o Caboclinho. O prefeito Vantoil assinou nesta tarde o Projeto de Lei que aumenta o benefício de 120 para 160 reais. Ao todo são 2700 famílias beneficiadas. É mais dinheiro circulando no comércio da cidade. Isso é muito bom!
Moeda Itajuru, em Cabo Frio, atende 2500 famílias
Cabo Frio já movimentou quase R$ 4 milhões, incluindo uma recarga extra com o 13º da moeda Social Itajuru pago aos beneficiários em dezembro, num total de 2500 famílias no Manoel Correa, Monte Alegre, Boca do Mato, Porto do Carro, Vila do Ar, Tangará, Parque Eldorado 3, Emaús, Sinagoga e Maria Joaquina, em Tamoios. Até o momento, já são 231 comércios cadastrados.
Tomara que a moda pegue
A história da moeda social é aquele tipo de moda que a gente torce pra que pegue em outros municípios também. É um projeto que movimenta dinheiro, beneficia uma parcela carente da população e comerciantes locais. São Pedro e Búzios podiam aderir e ainda seguir o estilo dos nomes dados: Itajuru e Caboclinho, nomes que fazem parte das culturas locais das respectivas cidades.
Ainda em Iguaba…
O homem forte de Vantoil, Fábio Costa, chefe de Gabinete e secretário de Ordem Pública, esteve na obra de drenagem da Avenida Carlos da Silva Jardim, entre os bairros Estação e Boa Vista. A obra faz parte do PIM, Programa Iguaba Melhor.
“Encontrei meu amigo Genilto, que é morador da rua, também comerciante do bairro e está acompanhado o trabalho do nosso governo nas melhorias na cidade. E ele constatou que logo após o Carnaval os trabalhos da Secretaria de Obras já estão a todo vapor e disse estar muito feliz de ver tantas obras e coisas boas acontecendo em toda Iguaba Grande”, escreveu Fábio.
Caso Sara York
Depois de toda a repercussão do caso da professora e ativista Sara York, que também atua como apresentadora do Canal Brasil 247, a Prefeitura de São Pedro enfim se manifestou – quando a tempestade estava acalmando, eles divulgaram uma nota que acusam ela de ter infringido normas da segurança e organização do evento. Vamos reproduzir na íntegra:
“A Prefeitura de São Pedro da Aldeia esclarece a respeito dos eventos relacionados ao episódio de invasão de áreas restritas durante o carnaval 2023 no município.
Informamos que a jornalista Sara Wagner não fez contato com a Coordenadoria de Comunicação para demonstrar interesse na cobertura do evento e solicitar o credenciamento necessário, da mesma forma que outros colegas de profissão fizeram.
Sendo assim, ela invadiu a área restrita de segurança e apoio no domingo (19/02).
Aproveitamos a oportunidade para esclarecer que a jornalista, após a invasão, tentou também acessar o palco principal no momento em que a apresentação da noite estava prestes a começar, mais uma área restrita do evento, cujo acesso era liberado apenas aos artistas, sua produção e o locutor.
É importante ressaltar a reincidência deste comportamento. Na sexta-feira (17/02), ela foi autorizada a entrar na área de segurança do evento, mesmo sem estar credenciada para a cobertura do Carnaval. Contudo, ela quis se dirigir ao palco principal, forçando sua entrada após a equipe não ter permitido o acesso ao palco, assim como o de nenhuma equipe de jornalismo. Em razão deste comportamento, sua entrada na área restrita não foi autorizada no sábado (18/02).
Identificada a invasão no domingo (19/02), a jornalista foi convidada a se retirar após tentar subir ao palco mais uma vez. No entanto, ela não recebeu bem a tentativa de diálogo dos profissionais da Prefeitura e alterou seu comportamento. Diante do desacato às pessoas que pediam sua saída e da tentativa de agressão ao secretário municipal de Segurança e Ordem Pública, ela foi retirada do local, sem nenhum vínculo desta ação com qualquer motivação transfóbica.
Sobre a narrativa de enforcamento propagada pela jornalista, esclarecemos que está distorcida. Diante do desacato e tentativa de agressão ao secretário de Ordem Pública do município, a jornalista foi imobilizada por um agente da Guarda Municipal com o objetivo de cessar a tentativa de agressão.
A Prefeitura de São Pedro da Aldeia informa que adotará as medidas cabíveis para provar a verdade dos fatos e reforça seu repúdio a qualquer tipo de discriminação.
O município conta com uma Coordenadoria LGBTQIA+, ligada à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, que atua incansavelmente na garantia de direitos, promovendo reuniões com representantes da causa para a discussão de políticas públicas e apoiando a realização de eventos como a Parada LGBTQIA+ de São Pedro da Aldeia e o desfile do bloco “CarnaGay”, que aconteceu no último domingo (19/02) também com apoio da Prefeitura”.
Tem mais…
Depois da nota da prefeitura, a OAB de São Pedro, que havia se manifestado na ocasião contra a suposta agressão (que segundo a ativista teria sido praticada por seguranças e, também, pelo secretário de Ordem Pública), se reuniu com o denunciado e também postou uma outra nota na rede social – além da foto do encontro. Segue:
“Ontem dia 23/02, o Presidente da OAB São Pedro da Aldeia, Dr. Neemias Pereira Lima, recebeu o Dr. Diego Amaral, Secretário de Segurança, e o Dr. Peter Samerson, Procurador-Geral do Município. A conversa sobre os avanços e acertos das suas pastas dominaram o encontro, bem como foi apresentada a nota de esclarecimentos, disponível no site da Prefeitura e no link abaixo, sobre o episódio ocorrido com Sara Wagner York, e que foi objeto de postagem de nota da OAB São Pedro da Aldeia. Os contrapontos alegados na nota da Prefeitura, giram entorno da compreensão de que as ações do poder público desempenhadas, não desviaram da ordem, segurança e bem-estar da população em festa, dentre outras diferentes interpretações acerca do que foi apresentado”.
Ainda no mesmo post, a OAB São Pedro da Aldeia também coloca o link para a nota oficial da prefeitura.
Integrantes da Cultura também se manifestam
O Fórum Permanente de Cultura da Região dos Lagos e o Fórum de Cultura de São Pedro da Aldeia também se manifestaram sobre o caso e emitiram uma nota em apoio à ativista, onde ressalta, dentre outras coisas, a forma com que ela foi tratada:
“Sara foi cercada por seguranças e colocada a força para fora do local quando se dirigia a uma área reservada pela Prefeitura a jornalistas no carnaval, conforme imagens. Além da truculência injustificada promovida pelos seguranças, inclusive com a apreensão do celular, que foi arrancado da mão do assessor que acompanhava Sara York. Importante sublinhar que Sara York é travesti e pessoa com deficiência visual. É mestra em Educação, especialista em Gênero e Sexualidades, e doutoranda em Educação. Atualmente também é colaboradora da TV Brasil 247”.
Sara recebe apoio nas redes sociais
Na conta que tem mais de 15 mil seguidores, sara continua recebendo apoio e repostando diversos depoimentos de representantes de várias entidades que lamentam o ocorrido e acusam os representantes da prefeitura de terem cometido transfobia.
Relembre o caso
Sara Wagner York postou um vídeo na rede social no domingo de Carnaval afirmando ter sido agredida por seguranças e pelo secretário de Segurança Pública de São Pedro da Aldeia e o post “bombou”. Além da matéria no Fonte Certa, o assunto foi repostado por várias entidades e pela página Mídia Ninja no Instagram, o vídeo rendeu mais de 54 mil curtidas e 911 comentários.
24 de março: comemoração do Voto feminino
Em tempo: o dia 24 de fevereiro marca a comemoração do direito ao voto feminino no Brasil. Instituído como facultativo em 1932, foi incorporado à constituição em 1934 e tornou-se obrigatorio em 1965. Hoje, as mulheres representam mais de 50% do eleitorado do país e foram decisivas na última eleição presidencial.