Os funcionários dos Correios estão em greve, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (18), em todo Brasil. A categoria decidiu a paralisação em assembleia realizada nesta segunda (17). Segundo os trabalhadores, o movimento é contra a privatização da empresa, a negligência com a saúde dos trabalhadores em relação à Covid-19 e o descumprimento de acordo coletivo de trabalho. Cerca de 100 mil trabalhadores teriam aderido à greve.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect) afirma que tenta negociar com a empresa desde o início de julho, mas que a direção se nega a fazê-lo. No último dia 1º, o atual acordo coletivo que estaria em vigência até 2021, foi revogado.
Segundo o sindicato, foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras.
Por sua vez, a empresa afirma que fez uma proposta aos trabalhadores, mas “dentro da atual realidade financeira do país”.