Prefeitura de Cabo Frio coloca 100% do efetivo nas ruas para fiscalizar o Carnaval

A Prefeitura de Cabo Frio vai colocar 100% do efetivo nas ruas durante o Carnaval. O objetivo é fiscalizar bares, restaurantes, quiosques, praias e demais áreas do município, durante o feriado, de forma a combater aglomerações. Para coibir os abusos, a Prefeitura vai trabalhar com mais de 180 servidores lotados na Guarda Civil Municipal, na Fiscalização de Posturas e nas Secretarias de Mobilidade Urbana e Meio Ambiente e Saneamento.

A partir deste sábado (13), as equipes da Ronda Ostensiva Municipal (Romu), do Grupamento de Trânsito e da Guarda Marítima Ambiental estarão focadas no ordenamento da cidade e no apoio às operações da Fiscalização de Posturas e da Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento. O município vai receber, também, reforço do governo do Estado, que nesta sexta-feira (12) enviou 165 PMs para dar mais robustez à tropa do 25º Batalhão da Policia Militar no período do Carnaval.

De acordo com a secretária de Direitos Humanos e Segurança Pública, Aglaia Olegário, em reunião realizada nesta semana entre todas as pastas que vão trabalhar na fiscalização durante o feriado, foram organizadas as ações de ordenamento e fiscalização.

“Nosso trabalho é pautado sempre pela orientação ao cidadão. Porém, não podemos tolerar nem permitir a realização de blocos e festas clandestinas, seja nas ruas, condomínios, casas de festa, boates, barcos, lanchas ou em residências. Som alto também não está permitido e os fiscais vão apreender caixas de som e equipamentos eletrônicos que estiverem sendo usados em bares, restaurantes, nas praias ou nas ruas”, informa a secretária.

Ainda segundo ela, não serão realizadas barreiras sanitárias em Cabo Frio. “Em análise técnica realizada em conjunto com a Secretaria-Adjunta de Turismo, chegou-se à conclusão que é inviável colocar barreiras nas 15 entradas existentes na cidade. Além disso, o município já passou por essa experiência no governo anterior, quando as barreiras sanitárias causaram grande congestionamento, parando o trânsito em toda a região”, exemplificou Aglaia.