Com 6 minutos de duração, o mini documentário “A Lagoa Vive” retrata a Lagoa de Araruama, os diversos setores beneficiados por ela, os impactos causados pela ausência de saneamento básico no passado e como a maior laguna hipersalina do mundo está recuperando a qualidade ambiental. A lagoa é um verdadeiro patrimônio da Região dos Lagos. Com águas cristalinas, uma grande diversidade da vida marinha e um pôr do sol de tirar o fôlego, ela se tornou um refúgio para turistas, fonte de renda para pescadores e empresários, além de ser considerada uma das melhores raias para a prática de esportes do Brasil.
Em 2021, pescadores já comemoram recordes de pescado, obtendo uma das melhores safras de Carapeba e Perumbeba, espécies que estavam ausentes da laguna desde 2009. Os investimentos em saneamento básico vêm contribuindo efetivamente para a recuperação gradativa da qualidade ambiental da laguna. Responsável pelos serviços de tratamento e abastecimento de água e esgotamento sanitário em quatro das seis cidades banhadas pela laguna, a Prolagos, uma empresa da Aegea Saneamento, está comprometida com a preservação e recuperação plena da Lagoa de Araruama. O saneamento básico, atividade exercida pela concessionária, é uma das impulsionadoras da melhoria da laguna, bem como, dos indicadores de saúde alcançados na Região dos Lagos nos últimos anos.
Com a missão de prestar serviços de saneamento básico com qualidade, eficiência econômica e respeito ao meio ambiente, a concessionária reforça o compromisso em buscar as melhores práticas operacionais a fim de contribuir para a saúde da população e para o desenvolvimento sustentável dos municípios onde atua.
“Estamos ampliando a implantação de cinturões no entorno da lagoa, para interceptar o esgoto e evitar que ele chegue in natura ao ecossistema. Já investimos mais de R$1,4 bilhão em saneamento, representando mais que o dobro de investimentos realizados por habitantes do que a média nacional, e ainda iremos investir muito mais” – explica o diretor executivo da concessionária, José Carlos Almeida.
Para trazer nova contribuição para a melhoria dos pontos da laguna que ainda precisam ser recuperados, a empresa contratou a Coppe/UFRJ para desenvolver um estudo de hidrodinâmica capaz de fornecer dados técnicos-científicos sobre as ações mais eficazes a serem realizadas na Lagoa de Araruama. Os cenários levantados foram apresentados aos gestores públicos, que estão definindo as melhores estratégias em prol da laguna.
“Nos orgulhamos por executar um trabalho que colabora com a recuperação da Lagoa de Araruama, que vai além de investir em saneamento. É promover qualidade de vida e assegurar um legado ambiental, de turismo e geração de renda para a população” – fala Sérgio Braga, presidente da Prolagos.
O modelo de esgotamento sanitário em vigor na Região dos Lagos é Captação em Tempo Seco, que intercepta a rede de drenagem pluvial, levando as contribuições para uma das sete estações de tratamento, com capacidade para tratar 97 milhões de litros de esgoto por dia. Desde que assumiu os serviços, em 1998, o índice de coleta saltou de 0 para 80% e todo esgoto coletado é tratado. Em complemento a esse sistema, a Prolagos desenvolveu um estudo para a construção da rede separativa de esgoto nos cinco municípios da área de abrangência: Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia. O projeto foi apresentado à agência reguladora e está sendo analisado pelo Consórcio Intermunicipal Lagos São João e poder concedente.
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