Visando minimizar os impactos de uma possível chegada de óleo às praias do município de Arraial do Cabo, a prefeitura, através da Secretaria do Ambiente (SEMA) e da Defesa Civil, vem participando das reuniões que acontecem em todo o Estado acerca do tema.

No domingo (24), o Secretário do Ambiente, Arildo Mendes, participou de uma importante reunião, realizada na Capitania dos Portos de Macaé, coordenada pela Marinha, IBAMA e Secretaria de Meio Ambiente do Estado com os Secretários das regiões Norte e Litorânea do Rio de Janeiro. No encontro foi apresentado um panorama nacional a respeito do óleo que atingiu o nordeste e a realidade da situação estadual.

De acordo com a Comissão Nacional, composta por membros da ANP, Marinha e Ibama, um navio patrulheiro nacional está monitorando a região através de sonares, que identificam óleo no fundo do mar, uma vez que o óleo vem pelo fundo e a identificação aérea não é precisa.

No fim da tarde de segunda-feira (25), o prefeito Renatinho Vianna (PRB) convocou os secretários municipais e a equipe de monitoramento montada para traçar estratégias caso esse material chegue ao município. Atualmente, Arraial do Cabo possui 30 agentes capacitados em treinamentos realizados pela Petrobras para o primeiro combate ao óleo e nessa terça-feira (26), a SEMA realizará internamente uma capacitação dos demais agentes da guarda ambiental marítima. Além disso, a Guarda Ambiental Marítima realizará vistorias diárias nas praias cabistas.

Ficou decidida também a criação de uma área de transbordo do possível material recolhido, a aquisição de mais 70 EPIs e material para a realização do trabalho e o planejamento do ordenamento do trânsito e fluxo de pessoas caso o óleo chegue à costa.

De acordo com o prefeito, a viabilidade de outras ações também está sendo discutida internamente.

“Nós torcemos para que o óleo não chegue ao nosso município, mas estamos preparados para ações primeiras ações emergenciais até a chegada dos órgãos ambientais. O apoio da população é essencial para minimizar os impactos desse desastre, principalmente não compartilhando notícias falsas que provocam o caos em diversos setores do município. Quem sofre com esses ataques somos nós, a própria população” acrescenta.

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