O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), informou neste sábado (30) que os fragmentos de óleo encontrados na Praia do Peró na última quinta (28) não são compatíveis com o material que atingiu todo o litoral do Nordeste e o Espírito Santo.
O material recolhido foi analisado pelo Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), que faz parte da Marinha. Nesta sexta (29), a Defesa Civil informou que uma análise preliminar descartou a possibilidade de o material ser o mesmo responsável pelo desastre ambiental no litoral brasileiro. A hipótese levantada foi a de que o material ainda é resquício de um vazamento da Petrobras ocorrido em abril que atingiu a Região dos Lagos.
Até o momento, apenas fragmentos do óleo que afeta a costa nordestina foram localizados no estado do Rio, em São João da Barra e em São Francisco do Itabapoana.