O candidato do Democratas ao Governo do Estado, Eduardo Paes, visita novamente a Região dos Lagos neste sábado (4). É a segunda vinda do ex-prefeito do Rio à região nos últimos dez dias, mas a primeira desde que foi confirmado oficialmente na convenção do partido para a sucessão no Palácio Guanabara.
Diferentemente da outra vez, quando não falou com a imprensa e apena reuniu-se com lideranças políticas em São Pedro da Aldeia, desta vez, Paes conversou bastante com os jornalistas e fez um tour vários municípios. Além de apresentar suas propostas para recuperar o Estado, o candidato do DEM teve que falar sobre a polêmica em que e envolveu em 2016, quando vazou uma conversa dele com o ex-presidente Lula em que ironizava Maricá, São Pedro e Araruama.
E foi justamente neste último município em que ele começou a cumprir a agenda logo pela manhã.
Acompanhado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do pai dele, o candidato ao Senado César Maia, Paes prestigiou o lançamento da candidatura da deputada estadual Márcia Jeovani (DEM), que concorre à reeleição.
Em seguida, ele esteve em Iguaba, São Pedro e Arraial do Cabo. Descontraído, chegou a tirar fotos de turistas em frente ao totem que fica no pórtico de entrada do município cabista. Nesse meio tempo, falou com o Portal Fonte Certa (veja a entrevista no Facebook) sobre o período em que esteve na Prefeitura do Rio, marcado por grande obras como os BRTs e o Porto Maravilha, construídos para a realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Apesar da crise financeira aguda, ele acredita que é possível salvar o Estado.
− Tem que fazer gestão, que é muito a palavra da moda, mas tem que fazer gestão política pra conseguir as coisas. Essa experiência (na Prefeitura) me mostrou que dá pra fazer muita coisa. Os recursos existem, as possibilidades estão colocadas. Isso exige muito trabalho e muita presença – pontuou.
“Se meu único pecado é esse, me desculpem” , diz sobre polêmica
Sobre a Região dos Lagos, ele falou especificamente sobre a questão da Segurança Pública e do Turismo. No caso do primeiro tema, ele defendeu a construção de um novo batalhão da Polícia Militar.
− Na Região dos Lagos, você tem uma vocação turística. O que o turista quer: beleza, lazer e paz. Aí você vem para a Região dos Lagos e tem um índice de homicídios por 100 mil habitantes que é o maior que o da cidade do Rio. Como tem um só um batalhão aqui, em Cabo Frio, cuidando desse território imenso – questionou.
Sobre a polêmica conversa com Lula, Paes disse que tudo se tratou de uma “brincadeira” e que a eleição e o futuro do Estao envolve questões “mais importantes”.
− Eu liguei para ser solidário, era uma ligação privada e não falei nehhum crime. Tem tanta ligação dramática no Brasil. Estava consolando um amigo. Toda hora que eu vejo ladrão na Lava Jato e, ou o cara tem “casão” (sic) em São Paulo ou uma ilha em Angra, uma mansão em Búzios ou Itaipava. Sua suposta irregularidade é por uma praia da classe média de são Paulo e me referi a Maricá como um lugar da classe média. Não vi nenhuma Operação Lava Jato em Maricá, nenhum desses políticos vagabundos e ladroes comprar em Maricá, que é um lugar de classe média. O palavrao que eu soltei eu me desculpei. Quem nunca falou uma brincadeira. Araruama e São Pedro não são lugares chiques. Sempre fui de classe média do Rio e eu vinha pra Araruama, na casa de um amigo, pra Cabo Frio. Não acho eu é são lugares de burgueses. É lugar de gente humilde e trabalhadora – justificou.
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