A demora na entrega das obras dos novos abrigos de paradas de ônibus em São Pedro da Aldeia está gerando reclamações dos moradores. Os novos pontos começaram a ser construídos em junho de 2017 em todo o município. A obra, que tem valor de R$ 725.330,70, tinha término previsto para o dia 30 de dezembro. Segundo a Prefeitura, não há uma data definida para a entrega dos pontos.
O objetivo das construções seria implantar 68 novos abrigos. Porém, apenas o ponto de ônibus localizado em frente a rodoviária da cidade está com as obras avançadas com colocação de um telhado. Os demais possuem apenas uma estrutura de madeira.
Apenas o abrigo em frente à rodoviária tem obras avançadas. Foto: Fonte Certa
O morador de Campo Redondo, Valdecir da Conceição, afirma que a estrutura de madeira pode causar riscos aos usuários. “Essa madeira aí é perigosa, não só pra mim, mas para a população. O ponto de cimento é melhor, porque o de madeira, se bate um vento, a tendência é cair uma telha e machucar uma pessoa que esteja de baixo”, disse.
A também moradora do bairro de Campo Redondo, Taís Castro, questiona a localização dos novos pontos, já que estes estão construídos ao lado de abrigos de cimento. ‘O mais grave pra mim é construir algo onde já tem. O ideal é que se fizesse manutenção dos pontos que já existem”, afirmou.
Já Diego Santos fala sobre o valor investido nas construções e falta de comprometimento do poder público.
“Esses atrasos acontecem, obviamente, porque não é prioridade para os políticos. O atraso desses pontos de ônibus mais o valor do investimento é um desrespeito com o cidadão”, afirma o morador do município.
Previsão do término da obra era em dezembro de 2017. Foto: Fonte Certa
A Prefeitura afirmou que não há uma data definida para a entrega dos pontos e a construção está sendo dividida por áreas de ação, para que haja uma melhor logística das equipes de trabalho. Ainda segundo o órgão, o motivo do atraso seria porque a construção passou por uma adequação, devido ao material que estava sendo utilizado pela empresa. Mediante as medições e vistorias a secretaria de Urbanismo e Habitação, foi detectado que a madeira utilizada não era a ideal e notificou a empresa para que houvesse a troca e a continuidade das obras.
Quanto às condições dos pontos atuais, a Prefeitura diz que os que estiverem fora da padronização estabelecida serão retirados e todo o material será reaproveitado.