A Secretaria de Saúde de São Pedro da Aldeia emitiu um comunicado no início da noite desta sexta-feira (26), afirmando que que o atendimento na UPA Pediátrica do município na unidade está “normal, sem nenhuma restrição”. O órgão disse que manteve contato com a gestão estadual de Saúde e com a direção da UPA Pediátrica.
Nesta quinta-feira (25), profissionais da saúde que atuam na unidade alegaram através de nota, o atraso no pagamento de salários e chegou a ameaçar paralisação nas atividades.
De acordo com a nota, todos os funcionários da unidade estão com 2 meses de atraso salarial e se mantendo nos plantões com recursos próprios, originados de outros empregos.
“Todos os dias esses médicos saem de suas casas, deixam seus filhos, para cuidar dos filhos de todos, dando o melhor e salvando vidas. Esperamos que, a esses profissionais (médicos, enfermeiros, motoristas de ambulância, administradores, faxineiros, atendentes, cozinheiros) seja entregue o básico: condições dignas de trabalho e atendimento a população, e salário em dia.”
A unidade é gerida pela organização social Instituto Lagos Rio, que foi alvo nesta semana de uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A O.S. também gere hospitais e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) da rede estadual, entre elas a de São Pedro. A Operação Pagão investiga uma suspeita de desvios de mais de R$ 9 milhões.
O ex-dirigente e atual fornecedor da OS, Sildiney Gomes Costa foi detido em Vargem Grande, na Zona Oeste da cidade. Já o diretor-presidente do Instituto Lagos Rio, de acordo com site da OS, José Marcus Antunes Andrade, foi preso em São Paulo.