A nova denúncia da Operação Lava Jato contra o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, aponta crimes de corrupção passiva em obras emergenciais na Região dos Lagos. Segundo a denúncia, a Construtora Oriente teria efetuado pagamento de propina para vantagens indevidas em obras nas cidades de Araruama, Saquarema e Maricá, além da aplicação de asfalto da Baixada Litorânea.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), houve pagamentos de propina a membros do Governo de Cabral nos anos entre 2010 e 2014, e uma “taxa de oxigênio” nas intervenções urgentes.

Os procuradores afirmam ainda que a taxa de oxigênio existia independentemente dos 5% de propina cobrados por Cabral e que serviria para o pagamento de favores a integrantes da Secretaria de Obras. Esta é a 20ª denuncia feita contra ao ex-governador na operação por corrupção.

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