Região dos Lagos não tem alterações na segurança após intervenção federal no RJ

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O esquema e ações de segurança na Região dos Lagos seguem sem alterações após o decreto de intervenção federal no setor no estado do Rio de Janeiro. A medida foi assinada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira (16) e tem como objetivo “restabelecer a ordem”. Segundo os comandos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros da região, nenhuma ação ainda está prevista pela intervenção.

O tenente-coronel do 25º Batalhão da Polícia Militar, André Henrique, foi sucinto em relação ao assunto. “Por enquanto nada foi repassado”, afirmou. Já o tenente-coronel do 18º GBM, Marcelo Fidalgo, comentou que aguarda o desfecho sobre a intervenção. “Aqui para a região ainda não há nada definido. Acredito que a intervenção irá mexer mais na Polícia Militar e na Civil. Estamos aguardando o desfecho essa semana”, comentou.

Neste segunda-feira (19), a Câmara dos Deputados vai votar a decisão. O decreto da intervenção já está em vigor, no entanto, para continuar valendo, tem que ser aprovado pelo Congresso Nacional. Pelas regras, a medida tem que passar primeiro pela Câmara. Se for aprovada, vai para o Senado.

Com a intervenção, a área de segurança no estado do Rio, incluindo as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e o sistema carcerário, deixa de ser responsabilidade do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e passa a ser do governo federal. O interventor nomeado por Temer, o general do Exército Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste, ficará no comando até o dia 31 de dezembro deste ano, conforme determina o decreto.

 

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