Após autorizar reajuste da passagem, Cabo Frio lança programa com tarifa de ônibus a R$ 1,50

A prefeita de Cabo Frio, Magdala Furtado (PL), publicou um decreto em Diário Oficial nesta quinta-feira (28) determinando o reajuste da tarifa de ônibus. Com isso, a partir da 0h de segunda-feira (1º), as linhas municipais passarão a cobrar R$ 5 por viagem. No entanto, o município vai usar uma Lei de 2013 para implantar um programa de subsídio que fará com que o munícipe pague apenas R$ 1,50.

Em parceria com a Auto Viação Salineira, o município iniciou, nesta sexta-feira (29), o cadastramento para o Cartão Dignidade. A ação faz parte do programa de mesmo nome, que consta na Lei N.º 2.483/2013. Sendo assim, com o benefício, a pessoa terá direito a duas passagens no valor de R$ 1,50 por dia.

Para se cadastrar, o cidadão deve se dirigir aos pontos de atendimento e apresentar os seguintes documentos: identidade, CPF e comprovante de residência.

Nesta sexta (29), o cadastramento vai até às 16h40. Já no sábado (30), será das 8h às 15h. Os pontos de atendimento são: Central de Atendimento Globalmob, localizada na Av. Central, 81, no Jardim Excelsior; Terminal de ônibus do Largo Santo Antônio, na Rua Itajuru; e no Shopping Unapark, em Tamoios, que fica na Avenida Independência, lote 16, quadra 15, em Unamar.

O cadastro continua após o feriado do Réveillon. A partir do dia 2 de janeiro, nos três pontos de atendimento, de segunda a quinta-feira, das 8h às 17h40, e nas sextas-feiras, das 8h às 16h40.

Reajuste das passagens de ônibus em Cabo Frio

Desde março de 2022, o valor da passagem de ônibus em Cabo Frio é de R$ 4,50. Nesse sentido, no decreto em que autoriza o reajuste, Magdala leva em consideração “os sucessivos aumentos dos insumos que incidem sobre a prestação dos serviços de transporte coletivo intermunicipal”.

No começo do mês, antes da manobra para pôr em prática o Cartão Dignidade, a prefeita propôs à Câmara criar o Programa Diminuindo Distâncias. O projeto previa passagem dos ônibus a R$ 1,99, também por meio de subsídio.

Magdala pediu regime de urgência para a tramitação do projeto. No entanto, o presidente da Câmara, Miguel Alencar (UNIÃO), não aceitou o requerimento. “Ocorre que a Lei não poderá ser mais votada no ano de 2024, diante da proibição prevista na legislação eleitoral. Ou seja, mais uma vez quem perde é o povo”, disse Magdala na ocasião.