O Espaço Cultural do Surfe vai receber nesta quinta-feira (28), às 9h, os alunos da Escola Municipal Antônio da Cunha Azevedo para uma palestra com o tema “Cadeia de preservação do afogamento”.

A programação é realizada pelo Instituto Escolar do Mar (Iemar) como parte das atividades da Semana Latino-Americana de Preservação do Afogamento. O encontro tem o apoio da equipe do Programa Bandeira Azul, selo internacional de certificação para praias, marinas e embarcações de turismo.

A palestra será ministrada pelo professor Osni Guaiano, membro fundador e presidente do Instituto. Além de conhecer as dependências do Espaço Cultural do Surfe, os estudantes vão aprender sobre atitudes de prevenção de afogamento, como reconhecer o afogado, equipamentos e materiais alternativos para oferecer flutuabilidade ao afogado, como retirar o afogado de dentro d’água e como realizar o Suporte Básico de Vida em afogados.

“Conhecer um pouco de nossa história no Museu do Surf e incentivar nossos alunos a praticarem um esporte é muito especial. E no encontro eles ainda vão apreender sobre primeiros socorros para afogados, uma iniciativa muito positiva para ampliar o conhecimento dos alunos”, disse a diretora Vanessa Azevedo Galvão de Lima.

A Semana Latino-Americano de Preservação do Afogamento ocorre do dia 24 a 30 de novembro e pode ser realizada por qualquer instituição, empresa ou indivíduo que queira participar. O objetivo é conscientizar para a redução do número de afogamentos. A campanha é organizada pelos países membros do Comitê Latino-Americano de Salvamento (Clas).

“Estima-se que a cada ano acontecem no país em torno de 260 mil hospitalizações decorrentes do afogamento, mais de 1,3 milhões de resgates (788,5 / 100 mil habitantes), quase 600 vítimas não encontradas e aproximadamente 8 mil vítimas chegam ao óbito. Calcula-se que o afogamento é a 2ª causa de óbito entre 1 e 4 anos de idade, 4ª causa entre 5 e 9 anos, 3ª causa entre 10 e 14 anos e 4ª entre 15 e 24 anos”, explicou Guaiano, acrescentando que de janeiro de 2008 a dezembro de 2018, cerca de 54.400 pessoas se afogaram nas praias protegidas pelos guarda-vidas em nossa região.

“Nossa ideia é trabalharmos juntos: poder público federal, estadual, municipal e o Instituto Escola do Mar de modo a desenvolver e elevar o grau de conscientização dos cidadãos e dos tomadores de decisão para a necessidade de se ampliar a educação em relação a prevenção e segurança aquática, mediante ao planejamento, organização, execução, controle e encerramento de iniciativas sob a gestão do Iemar”, concluiu

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