Prefeita de Iguaba Grande e mais cinco são acusados de fraude em licitações

O Ministério Público e a Polícia Civil cumpriram mandatos de busca e apreensão em endereços da Prefeita de Iguaba Grande. Foto: Divulgação/ Internet

Grasiella Magalhães foi afastada da Prefeitura de Iguaba Grande, na manhã desta terça-feira (18). Segundo o Ministério Público, a prefeita e mais cinco são acusados de fraude em licitação.

O Ministério Público e a Polícia Civil cumpriram mandatos de busca e apreensão em endereços da Prefeita de Iguaba Grande e outros cinco denunciados por crime de corrupção. A ação é mais um desdobramento da Operação Apagão.

A “Operação Apagão” é feita pelo próprio Ministério Público, por meio do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (GAOCRIM/MPRJ), da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Polícia Civil e do Grupo de Trabalho da Delegacia Fazendária.

Além de Grasiella, os investigados são o ex-secretário de obras Luis Jeronymo; o ex-secretário de governo Mauro Siqueira; a presidente da comissão de licitação Valéria Santana; e outras duas pessoas não identificadas.

Na denúncia apresentada em 19 de fevereiro, o MP sustentou que a prefeita e os outros denunciados aceitaram montar um esquema de pagamento de propina, arrecadando vantagens ilegais para que uma empresa do ramo de iluminação pública vencesse processo licitatório.

A Prefeitura de Iguaba Grande se posicionou e disse que o Vice-Prefeito, Leandro Coutinho, assumiu o cargo. De acordo com o Procurador do Município, Peter Samerson, todos os pedidos foram atendidos e o procedimento licitatório de Iluminação Pública encaminhado para a MP.

A prefeita ressaltou a contribuição do Município nesta ação. “Confio na Justiça e as coisas serão resolvidas. Fico muito triste com a situação”, disse Grasiella Magalhães.

O Vice-Prefeito afirma que também acredita na seriedade do Governo e que tudo será esclarecido.

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