Os servidores da Educação de São Pedro da Aldeia fizeram um ato de protesto na manhã desta sexta-feira (26). A manifestação se concentrou na Praça da Igreja Matriz e caminhou até a porta da secretaria de Educação. A categoria pede pelo projeto de lei das 30h de carga horária, volta do auxílio-transporte em pecúnia e manutenção do texto final do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) da Comissão de Reavaliação.
De acordo com o Sindicato dos Profissionais da Educação da cidade (SEPE Costa do Sol), representantes da classe tiveram uma “tentativa frustrada” de conversa com a secretária de Educação antes do retorno das aulas.
Além de cartazes, os servidores entoaram gritos de ordem, como “educação na rua. Prefeito, a culpa é sua”.
A polêmica do PCCR em São Pedro da Aldeia
O PCCR da Educação aldeense precisa de atualização a cada dois anos. O grupo requer que essa nova versão do documento se baseie no estudo que profissionais da educação fizeram. No entato, uma fonte da reportagem informou que a Prefeitura optou por engavetar essa atualização e terceirizar o serviço de formulação do PCCR.
“Como uma empresa privada fará um PCCR para a gestão pública?”, questionou a fonte. Inclusive, o plano de cargos e carreira que a categoria propôs traz outros pontos de reivindicação deles, como o estabelecimento de 30 horas de trabalho semanais para os serviços de apoio e os professores com carga de 14 tempos de aula ao invés de 14 horas.
Aliás, os servidores ainda apontam estruturas precárias e falta de material nas escolas. Além disso, afirmam que, pela primeira vez, não participaram da construção do calendário letivo, indo contra o ideal de gestão democrática.