A situação é crítica para os trabalhadores embarcados em diversas plataformas da Petrobras na Bacia de Campos. Desde a 0h de segunda-feira (09), funcionários que atuam no serviço de hotelaria de empresas terceirizadas pela estatal estão em greve.

De acordo com os trabalhadores, com apenas 24 horas de paralisação, os efeitos já começaram a ser sentidos nas plataformas P-55, P-48 e P-62. Relatos e imagens que circulam nas redes sociais mostram estufas de alimentos praticamente vazias, com racionamento de itens. Onde antes havia uma variedade de proteínas, carboidratos, saladas e sobremesas, agora só restam ovos, arroz e feijão.

A greve é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria Embarcados nas Plataformas de Petróleo (Sinthop), que exige, além do aumento salarial, respeito aos atestados médicos, melhorias no vale-alimentação e ações contra o assédio moral. Sildo Moreira, presidente do Sinthop, destacou que a adesão foi unânime entre os trabalhadores.

“Todos votaram a favor da greve, que começou nesta segunda-feira. Estamos distribuindo panfletos com todas as orientações para que os trabalhadores nas plataformas sigam as diretrizes. Também estamos presentes nos aeroportos e pontos de embarque para garantir que as informações cheguem corretamente”, afirmou Moreira em um vídeo direcionado à categoria.

Sem prazo definido para terminar, a paralisação continuará até que as demandas dos trabalhadores sejam atendidas.

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