Armação dos Búzios será uma das cidades beneficiadas pelos recursos do programa estadual Limpa Rio Margens, que prevê a recuperação e preservação de margens de lagoas e córregos de mais de 50 cidades do estado. O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou o lançamento do programa nesta segunda-feira (9).
Desdobramento do projeto Limpa Rio – uma iniciativa do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), ligado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), que já beneficiou 85 municípios e retirou 4,5 milhões de m³ de resíduos em mais de 630 trechos de canais, rios e córregos – o novo projeto atenderá 52 cidades do estado e prevê a reestruturação e construção de espaços públicos, localizados nas margens dos rios, com investimentos iniciais de cerca de R$ 88 milhões.
Neste ano, a cidade buziana recebeu as primeiras ações do programa em junho, através da realização de vistorias em córregos e lagoas da cidade como medida preventiva contra alagamentos. Agora, o Limpa Rio Margens prevê que o município receba obras de contenção e reestruturação de espaços próximos a esses rios e córregos, além de beneficiar a população com instalação de equipamentos de lazer como praças, parques, academias da terceira idade, pista de skate, quadras esportivas e campos gramados.
“Com a criação de áreas de lazer e de atividade física e proteção das margens, o projeto vai proporcionar o bem-estar e o convívio socioambiental dos moradores, vai fomentar a prática de esportes, estimular o lazer e também conscientizar o cidadão sobre a importância de preservar o meio ambiente”, explicou o secretário de estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
Na Região dos Lagos, além de Armação dos Búzios, apenas Macaé também recebe as ações do programa Limpa Rio Margens.
Recuperação ambiental é meta do programa
Segundo a Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, a meta do programa é conter o avanço da expansão urbana, contribuindo para a recuperação ambiental dos rios.
“As ações envolvem ainda a preparação para eventos extremos, diante das mudanças climáticas, bem como para melhorar a qualidade de vida dos fluminenses diante das ocupações irregulares nas faixas marginais de proteção dos rios.”, garantiu a secretária.