Prefeitura conclui estudos para desassoreamento do Canal do Itajuru

De acordo com a Secretaria de Turismo, quem for reprovado não receberá a autorização para trabalhar com passeios nesta temporada de verão. Foto: Internet/Reprodução

A coordenadoria do Meio Ambiente da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade concluiu os estudos para o desassoreamento do Canal do Itajuru. Essa intervenção é uma reivindicação antiga dos ambientalistas e vai impactar positivamente o meio ambiente de todos os municípios banhados pela Lagoa de Araruama, que é alimentada pelo canal do Itajuru.

O estudo apontou os locais mais críticos e definiu as áreas prioritárias para o desassoreamento, que ficam no entorno da Ilha do Japonês; na entrada do Canal do Itajuru; no terminal de barcos, entre os bairros da Passagem e São Bento; na área localizada em frente ao Clube Costa Azul; todo entorno da Ilha do Anjo e na Ponta do Ambrósio.

Segundo o estudo, que já tem, inclusive, os relatórios EIA/RIMA (Estudo de Impactos Ambientais e Relatório de Impacto Ambiental), cerca de duzentos mil metros cúbicos de material precisam ser retirados para melhorar o fluxo no canal. A retirada desse material será feita por dragagem, até que a profundidade média do Canal fique em dois metros, em condições de maré zero, ou seja, na maré vazante.

“Esta será uma obra de grande porte e trará benefícios imensos tanto para o meio ambiente quanto para a economia da cidade, uma vez que deixará o Canal do Itajuru totalmente navegável e desobstruído, ao mesmo tempo em que aumentará o fluxo de água marinha para toda a Lagoa de Araruama.  O material retirado será acumulado nas áreas das antigas salinas e aproveitado para a recuperação das praias dos sistema lagunar”, explicou o coordenador de Meio Ambiente, Mario Flavio Moreira.

As obras de desassoreamento ainda não têm data prevista para ser iniciadas, pois a Coordenadoria do Meio Ambiente está resolvendo o assunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Agência Nacional de Águas.

A Lagoa de Araruama vem sofrendo várias intervenções que resultaram em seu assoreamento e chegaram, inclusive, a provocar a “morte” da Lagoa, ou seja, impediram a proliferação da fauna e da flora.  Após esse desastre, várias ações pontuais e o tratamento do esgoto vêm recuperando o ecossistema d a Lagoa, mas ainda restam locais bastante assoreados.

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